sábado, 4 de junho de 2011

O ATO DE ABRAÇAR


         Uma fotografia com duas criancinhas juntas, sendo que uma tinha o braço esquerdo envolvendo a outra dentro de uma incubadora de UTI hospitalar chamava a atenção para um painel, na ante-sala de um consultório médico.
         Um texto explicava: “Esta é uma fotografia de um artigo que se chama Abraço Salvador”. É sobre duas irmãs que ao nascer foram para uma incubadora, mas uma delas não tinha esperança de vida e as enfermeiras, mesmo agindo contra as regras do hospital, as colocaram juntas.
         O mais incrível foi que ao colocá-las juntas, a que estava bem abraçou sua irmã gêmea regulando assim o calor de seu corpo e seu pulso, o que logo estabilizou seu ritmo cardíaco".
         A seguir, um texto em espanhol ilustra o fato nestes termos “Que não se esqueçam da importância de abraçar a quem amamos e quanto bem faz a todos a quem dedicamos amizade à singeleza de um abraço...”.
         Daí a importância de um abraço sincero, daqueles que o abraçado sente o carinho e o respeito de quem o abraça.
         O ato de abraçar poderia ser mais praticado se não fosse à dubiedade de quem abraça de forma que leva a interpretações falsas.
         Os psicólogos costumam demonstrar o valor do ato de abraçar quando promovem curso, seminários e outros eventos e precisam aproximar os participantes para facilitar os debates dos assuntos relativos ao trabalho que realizam.
A maioria dos seres humanos gosta de abraçar e ser abraçado, porém essa prática vem diminuindo na medida em que a globalização revela os hábitos de outros povos, que demonstram o seu carinho e amizade sem o ato de abraçar, beijar ou tocar.
Seria muito bom se os brasileiros abdicassem de imitar o jeito frio e distante com que alguns povos se tratam, e retomássemos a prática que tanto bem faz, quando praticado com fraternidade e respeito!
Seria muito se as pessoas, a partir de hoje, se tornassem praticantes do ato de abraçar fraternalmente a todas criaturas que querem bem.

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