sábado, 19 de fevereiro de 2011

IDOSOS QUEREM ESTUDAR


Em nosso país, muitas Universidades já estão recebendo idosos em seu campus, para cumprirem atividades extracurriculares, ou seja: programas específicos para eles, que assim ficam distanciados dos demais alunos ditos normais.
No Sul do Brasil 14 universidades já abriram suas vagas ociosas nos cursos de graduação, para receber alunos com mais de 55 anos (com essa idade a maioria já está aposentada) sem a exigência de vestibulares, tenham ou não o segundo grau completo. Seus filhos e netos ainda gozam de um desconto especial em suas mensalidades.
A única diferença entre os alunos é que, no final do curso, os idosos que  o concluem com aprovação, recebem um Certificado de Conclusão do Curso e  não um Diploma, como os demais formandos.          
Todas essas ações em prol dos idosos são elogiáveis. Mas, o ideal é que os maiores de 55 anos, que desejarem entrar nos cursos de graduação, não necessitem prestar exames vestibulares. A única condição exigida seria possuírem o segundo grau completo, pois isso os obrigaria a voltarem a estudar.
         Com o aumento da população idosa, algumas autoridades acadêmicas, conscientes da necessidade de desenvolver ações sociais junto a eles, estão dando os passos iniciais para a criação da futura Universidade Aberta para a Terceira Idade, integrando todas as idades nos mesmos direitos e deveres.
         A Universidade com a Terceira Idade que idealizamos, é um programa que vise promover uma convivência harmoniosa entre pessoas de todas as faixas etárias, oferecendo atualização cultural, resgate de cidadania e incentivo a descoberta de outros potenciais ainda não explorados.
         Disciplinas paralelas às de graduação, serão oferecidas, com atividades fins: aulas práticas de atividades físicas, palestras, debates, sessões de cinema, concursos, workshops de artes e eventos de lazer.
         Devido ao vínculo com os demais universitários, esses programas trarão as pessoas idosas para o campus, fazendo com que aconteçam intercâmbios de idéias entre as diferentes gerações.
         Com certeza, a integração dos idosos à Universidade também contribuirá para reverter preconceitos, criar oportunidades, e abrir novos horizontes para os longevos.

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