EM ATENÇÃO AOS FUMANTES
Ao visitar um amigo em seu gabinete de trabalho deparei com um quadro que estampava em letras vermelhas a frase: “Não venha me falar em bom senso, SE VOCÊ AINDA FUMA”.
Sai de lá pensando: O meu amigo está certo. Como alguém pode falar em bom senso, se apesar de toda divulgação na grande imprensa dos malefícios do cigarro, ainda mantém esse hábito mortal?
Acredito que se o brasileiro ainda fuma tanto, é devido à propaganda feita pelos filmes americanos que, por obrigação de patrocínio, obriga os principais artistas a fumar.
Mas, hoje, depois que sabemos dos terríveis danos ao nosso organismo que cigarro causa, não há justificativa aceitável para continuar fumando.
Alegam alguns: “Não consigo deixar de fumar! Paro por algum tempo e, logo que enfrento qualquer dificuldade na vida, o primeiro ato meu é voltar a fumar!”.
Até que dá para entender devido às reconhecidas e decantadas fraquezas humanas, mas agora existem tratamentos modernos, e baratos e alguns até gratuitos, que fazem o fumante abandonar o vício.
Existem seres humanos fortes e decididos. Conheço um jovem pai de família que, aos 38 anos, cansado de ouvir reclamações do casal de filhos adolescentes, resolveu buscar ajuda em tratamentos específicos. Foram várias tentativas, até que conseguiu resultados positivos através da acupuntura.
Ele já comemorou doze anos sem fumar.
Mas, apesar de todos os meios disponíveis para ajudar a abandonar o vício, existem muitos renitentes. Neste fim de semana, na banca de jornal perto de casa, presenciei um fato inusitado:
O dono da banca vendeu um maço de cigarros a um cidadão ainda jovem, uns vinte e poucos anos. Ele já ia saindo quando voltou e pediu para o dono da banca, trocar a carteira de cigarros, com o seguinte argumento: “Por favor, troca esta carteira por outra. Esta afirma que o cigarro causa impotência. Prefiro aquela que diz que o cigarro causa câncer! Morro de qualquer doença, mas com minha potência em dia!”.
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