IDOSOS E O AMOR FILIAL
O amor dos pais para com os filhos é dever sagrado. Pode acontecer que alguns pais não estando preparados adequadamente para formar filhos amigos, criam apenas um ser humano intelectualizado, sem ensiná-los a amar seus semelhantes e especialmente aos seus pais.
O amor filial quando seus pais foram seus amigos e praticaram o verdadeiro amor cristão com eles desde pequeninos, a recíproca é verdadeira, ou seja, quando a velhice chega e precisam de ajuda fraterna, amiga e cristã recebem deles o amparo que merecem.
Aconteceu há alguns anos, na localidade de Caldas Novas, no condomínio Quadra vinte e dois, onde um senhor bem idoso passava semanas e até meses com a esposa e parentes em um chalé confortável. O “Seu Ângelo” (Nome fictício), após completar oitenta e cinco anos em pleno domínio de sua vida, ótimo motorista, muito querido pelos vizinhos, cheio de vida e alegria, colocou seu chalé a venda e, abatido me falou que não poderia mais curtir o prazer das águas termais e do chalé porque os filhos se reuniram e decidiram que ele não poderia mais dirigir a caminhonete, tomando dele a carteira de motorista (Ele mostrou a carteira de documentos sem a carteira de motorista e os documentos do carro).
Um ano e pouco depois soubemos que ele havia morrido sofrendo grave depressão.
O amor desses filhos para com o pai não levou em conta a possibilidade de causar-lhe a morte ao cercear a sua independência de vida somente pela idade cronológica dele, pois era saudável apesar da idade.
A situação do “Seu Ângelo” comprova que todos os filhos devem cuidar de seus pais idosos levando em conta os aspectos da vida humana, especialmente quanto a doenças adquiridas por eles, não apenas pela idade avançada que possuam.
Esses filhos sofrem até hoje enorme remorso por adotarem procedimentos que abreviou a morte do pai.
Os filhos devem praticar o amor filial valorizando o seu pai e a sua mãe, de forma que permita a eles manter sua forma de viver até os seus últimos dias de vida.
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