IDOSOS REIVINDICAM
TÉCNICOS
Agora que estou
vivendo a boa vida de aposentado, para a qual me preparei adequadamente, tenho
meditado muito sobre o presente e o futuro da política criada no Distrito
Federal com a finalidade de reintegrar os envelhecidos na família e na
sociedade, valorizando-os, sem usar de assistencialismos ou paternalismo.
Não temos conhecimento
da presença de técnicos em Gerontologia Social, professores de educação física,
psicólogos e outros técnicos na equipe da Secretaria do idoso, onde
trabalhariam comparecendo e participando das reuniões semanais, nas comunidades
dos idosos, nos mais de 50 núcleos ativos, para assim ajudarem na luta deles
para se reintegrarem em suas famílias e nas suas comunidades.
Atualmente ainda existem Grupos Comunitários
de Terceira Idade, e Associações de Idosos em todas as cidades satélites, no
Plano Piloto e até em cidades do entorno. E, na maioria deles só realizam
bailes, por falta de técnicos.
É de se perguntar: Porque a estrutura dessa
Secretaria não abriga técnicos especializados em lidar com idosos, apesar da
existência deles ainda disponíveis aqui em Brasília?
Pena é que a resposta
a este tipo de pergunta sempre tem sido o silêncio.
É lamentável que isso
esteja acontecendo na Capital Federal, onde o número de habitantes com mais de
60 anos já ultrapassa os 170 mil, e continua, aumentando.
Um grupo de
especialistas criou e manteve até o ano de 1999, trinta e cinco grupos
comunitários de Idosos e 15 associações, que reuniam cerca de oito mil idosos
em encontros semanais, nas comunidades deles.
Durante as reuniões
os idosos faziam exercícios físicos, trabalhos de artesanato, artes plásticas e
combinavam os encontros coletivos com os demais grupos e associações para
realizar jogos especiais para idosos, além de encontros anuais no Parque da
Cidade, na Água Mineral e outros locais.
JOÃO BATISTA DE MEDEIROS
Ex Sub Secretário para Assuntos do Idoso do GDF
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