terça-feira, 25 de junho de 2013


 IDOSOS REIVINDICAM TÉCNICOS
 
           Agora que estou vivendo a boa vida de aposentado, para a qual me preparei adequadamente, tenho meditado muito sobre o presente e o futuro da política criada no Distrito Federal com a finalidade de reintegrar os envelhecidos na família e na sociedade, valorizando-os, sem usar de assistencialismos ou paternalismo.
Não temos conhecimento da presença de técnicos em Gerontologia Social, professores de educação física, psicólogos e outros técnicos na equipe da Secretaria do idoso, onde trabalhariam comparecendo e participando das reuniões semanais, nas comunidades dos idosos, nos mais de 50 núcleos ativos, para assim ajudarem na luta deles para se reintegrarem em suas famílias e nas suas comunidades.
Atualmente ainda existem Grupos Comunitários de Terceira Idade, e Associações de Idosos em todas as cidades satélites, no Plano Piloto e até em cidades do entorno. E, na maioria deles só realizam bailes, por falta de técnicos.
É de se perguntar: Porque a estrutura dessa Secretaria não abriga técnicos especializados em lidar com idosos, apesar da existência deles ainda disponíveis aqui em Brasília?
Pena é que a resposta a este tipo de pergunta sempre tem sido o silêncio.
É lamentável que isso esteja acontecendo na Capital Federal, onde o número de habitantes com mais de 60 anos já ultrapassa os 170 mil, e continua, aumentando.
Um grupo de especialistas criou e manteve até o ano de 1999, trinta e cinco grupos comunitários de Idosos e 15 associações, que reuniam cerca de oito mil idosos em encontros semanais, nas comunidades deles.
Durante as reuniões os idosos faziam exercícios físicos, trabalhos de artesanato, artes plásticas e combinavam os encontros coletivos com os demais grupos e associações para realizar jogos especiais para idosos, além de encontros anuais no Parque da Cidade, na Água Mineral e outros locais.
 
JOÃO BATISTA DE MEDEIROS
Ex Sub Secretário para Assuntos do Idoso do GDF

Nenhum comentário:

Postar um comentário