SECRETARIA DO IDOSO É DESTAQUE
Na semana que passou
foi divulgada uma matéria jornalística denunciando que, entre as Secretarias do
atual governo, a que reúne maior número de assessores é a “Secretaria” do
Idoso. E a reportagem esclarece que, mesmo sendo um órgão com finalidades
altamente técnicas, é composta somente por apadrinhados políticos sem qualquer
formação especializada em trabalhos com idosos.
Tudo bem diferente da
Sub Secretaria para Assuntos do Idoso, criada mediante Lei aprovada pela Câmara
Legislativa, sancionada pelo Governador e publicada no Diário Oficial do
Distrito Federal.
Portanto, a Sub
Secretaria é mais legal que a Secretaria que foi criada por decreto, sem
aprovação da Câmara Distrital, somente para empregar um partidário que estava
desempregado.
É lamentável que isso
esteja acontecendo na Capital Federal, onde o número de habitantes com mais de
60 anos já ultrapassa os 170 mil, e continua, a cada ano, aumentando e sendo
importante a atuação de órgãos que trabalhem pela permanência das pessoas
idosas nas suas famílias e na sociedade, sem usar de assistencialismos e
paternalismos, trabalhando na comunidade onde eles residem, levando professores
de educação física, gerontólogos e outros especialistas.
Acredita--se que vai
ser muito difícil reunir novamente os técnicos que por mais de 15 anos
trabalharam para beneficiar os idosos e as suas famílias.
Esses especialistas
criaram e mantiveram até o ano de 1999, quando a maioria foi demitida pelo novo
governo que assumiu nesse ano, um total de 50 núcleos, sendo 35 grupos
comunitários de Idosos e 15 associações de idosos, reunindo cerca de oito mil
idosos em encontros semanais, nas comunidades deles. Nessas reuniões os idosos faziam
exercícios físicos, trabalhos de artesanatos, artes plásticas e combinavam os encontros
coletivos com os demais grupos e associações para realizar jogos especiais para
idosos, além de encontros anuais no Parque da Cidade, na Água Mineral e outros
locais.
Idosos morando com a
família são 99,04%, o que mostra um mínimo de 0.6% de idosos morando em asilos.
Vale à pena trabalhar
para manter os idosos integrados às suas famílias.
JOÃO BATISTA DE MEDEIROS
Ex Sub Secretário para Assuntos do Idoso do GDF
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