Sabe-se agora porque nestes tempos presentes os políticos não estão nem aí para os idosos brasileiros.
É muito simples de entender: Os congressistas brasileiros só querem propor projetos de lei que criem direitos e os promovam diante do segmento beneficiado, motivando-os a votarem neles nas próximas eleições.
Acontece que as leis existentes, principalmente a número 8.842, de 1999 e o Estatuto do Idoso criado pela lei 10.741 de 2003, que deveriam beneficiar a maioria dos idosos de nosso país, que estão entre as melhores e mais completas leis do mundo, não deixam margem para novos projetos.
Como o segmento idoso não se mobiliza para exigir o cumprimento integral das leis que os protege de tanta discriminação, desrespeito, abandono pelas famílias e muito mais, os políticos, tanto do legislativo como do executivo, não atuam junto aos Governadores de Estado, Prefeitos e Vereadores cobrando deles ações imediatas para o cumprimento total dessas leis federais.
Se as pessoas idosas viessem para as ruas para cobrar o atendimento aos seus direitos acredita-se que estes políticos acordariam para a grande realidade: “Um dia eles serão idosos! Isso se não acontecer de serem levados vida desta para a melhor”.
Uma explicação que ouvi de um congressista é que eles não devem interferir nas ações políticas dos estados e municípios do país inteiro porque a maioria deles são de partidos diferentes do seu!
Inclusive afirmou que a culpa não é dos políticos, mas sim dos próprios idosos que não reivindicam, não lutam por seus direitos...
Até que eles teem um pouco de razão, pois os idosos do Distrito Federal assistiram sem qualquer reação à demolição de um trabalho que vinha sendo realizado há mais de doze anos, abrangendo os governos do Dr. José Aparecido, duas vezes Joaquim Roriz, um curto período de Wanderley Vallim e o mandato completo do Professor Cristóvão Buarque.
Como os idosos não teem como fazer greve, e nem possuem lideranças que os mobilize para reclamar dos seus direitos, a coisa vai continuar assim como está!
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