sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


ADEUS ANO VELHO

         Este ano encerra-se trazendo decepção para os que pensavam e esperavam o fim do mundo em 2012.
         Para os que entendem que o planeta terra está sendo destruído aos poucos devido ao mau uso do meio ambiente, 2012 foi um ano igual aos outros, com poucas alegrias e muitas decepções, principalmente com a classe política que vem decepcionando o povo a cada ano que passa.
         Acontece que não estou aqui para falar de política partidária, mas das políticas sociais que visam reincluir na sociedade os vários segmentos humanos.
         A Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, Estatuto do Idoso, em seu artigo 3º determina a prioridade no atendimento à pessoa idosa e no parágrafo único diz: “Atendimento preferencial imediato...”
         A maneira que os bancos simulam dar prioridade aos idosos é errada. No banco onde tenho conta o atendimento ao público tem cinco caixas, quatro atendem aos adultos e jovens. Enquanto somente UM é reservado e determinado para atender aos idosos, alem de pessoas com deficiências, mães com criança no colo e etc.
Estando na fila dos idosos, presenciei o momento em que um idoso tentou ser atendido em um dos outros caixas.
 Ele foi informado pelo caixa que ele só seria atendido no caixa preferencial.
Todos os clientes se olharam sorrindo e continuaram em seus lugares.
Após ser atendido no, denominado pelo senhor idoso de “caixa discriminal”, decidi falar com um dos gerentes, tentando saber de quem era essa ordem de discriminar as pessoas ao invés de atendê-las preferencialmente, como determina a lei.
Ele respondeu que a ordem vinha da direção geral da empresa e não soube justificar nada.
Saí da agência do banco pensando no que a sociedade precisa fazer para que as leis federais que existem regendo essa matéria sejam cumpridas na íntegra.
O correto é reclamar das Secretarias e outros órgãos, que foram criados para proteger e facilitar a vida dos segmentos visados. Na espera de dias melhores, queremos que 2013 seja portador de medidas que venham trazer a correção dessas desobediências às leis, e também que não seja mais usado o famoso “jeitinho brasileiro”, para prejudicar esses segmentos e que eles sejam atendidos de forma verdadeiramente preferencial.

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