ADEUS ANO VELHO
Este
ano encerra-se trazendo decepção para os que pensavam e esperavam o fim do
mundo em 2012.
Para
os que entendem que o planeta terra está sendo destruído aos poucos devido ao
mau uso do meio ambiente, 2012 foi um ano igual aos outros, com poucas alegrias
e muitas decepções, principalmente com a classe política que vem decepcionando
o povo a cada ano que passa.
Acontece
que não estou aqui para falar de política partidária, mas das políticas sociais
que visam reincluir na sociedade os vários segmentos humanos.
A
Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, Estatuto do Idoso, em seu artigo 3º
determina a prioridade no atendimento à pessoa idosa e no parágrafo único diz:
“Atendimento preferencial imediato...”
A
maneira que os bancos simulam dar prioridade aos idosos é errada. No banco onde
tenho conta o atendimento ao público tem cinco caixas, quatro atendem aos
adultos e jovens. Enquanto somente UM é reservado e determinado para atender
aos idosos, alem de pessoas com deficiências, mães com criança no colo e etc.
Estando na fila dos
idosos, presenciei o momento em que um idoso tentou ser atendido em um dos
outros caixas.
Ele foi informado pelo caixa que ele só seria
atendido no caixa preferencial.
Todos os clientes se
olharam sorrindo e continuaram em seus lugares.
Após ser atendido no,
denominado pelo senhor idoso de “caixa discriminal”, decidi falar com
um dos gerentes, tentando saber de quem era essa ordem de discriminar as
pessoas ao invés de atendê-las preferencialmente, como determina a lei.
Ele respondeu que a
ordem vinha da direção geral da empresa e não soube justificar nada.
Saí da agência do
banco pensando no que a sociedade precisa fazer para que as leis federais que
existem regendo essa matéria sejam cumpridas na íntegra.
O correto é reclamar
das Secretarias e outros órgãos, que foram criados para proteger e facilitar a
vida dos segmentos visados. Na espera de dias melhores, queremos que 2013 seja
portador de medidas que venham trazer a correção dessas desobediências às leis,
e também que não seja mais usado o famoso “jeitinho brasileiro”, para
prejudicar esses segmentos e que eles sejam atendidos de forma verdadeiramente preferencial.
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